Bem casados?
Segundo recente notícia da agência Nova, uma Britânica casou-se com um golfinho.
A esposa se chama Sharon Tendler e custou 15 anos para finalmente lançar-se na água e se tornar a primeira pessoa a se casar com um golfinho. A cerimônia aconteceu esta semana num porto de Eilat, ao sul de Israel. "Se trata de puro amor", asssegurou a mulher.
Tô avisando, isso vai acabar virando moda...
posted by Silvio Eberardo @ 1:19 PM
2 Comments:
Acho que isso só pode ter acontecido com a mescla de vários fatores. Cito alguns: hedonismo, emotivismo, individualismo.
Vivemos num tempo marcado pelo hedonismo, no qual o prazer é elevado como máximo critério de felicidade.
Para que isso possa acontecer, é necessário que a emoção tome conta do lugar que antes era ocupado pela razão (emotivismo).
O individualismo é algo marcante também no ocidente, em especial nos EUA. "Posso fazer o que eu quero", e isso inclui utilizar as instituições humanas conforme a vontade e o capricho de cada um. Daí surge a pretensão de dizer: o casamento "para mim" é... E daí uma pessoa pode achar que casamento é qualquer coisa que ela queira.
Não surpreende que, nesse contexto, uma pessoa possa decidir agir conforme os "sentimentos" que tem por um animal, considerando-se casada com ele.
O espantoso nessa notícia é que foi realizada um cerimônia, ou seja, há algum órgão público que aceitou o "casamento".
Isso não aconteceu no Chile, né?
Danilo,
Tenho que concordar com você... é exatamente este o problema - e é um problema social sim!
Só gostaria de propor uma solução um pouco diferente:
Que as pessoas busquem algum equilíbrio:
- O prazer é importante sim, mas não deveria em hipótese alguma ser o arrebol do ser humano;
- A emoção (não confundir com desequilíbrio emocional) é importante, talvez ainda mais que a razão, mas a razão é também necessária e é o ponto de equilíbrio da emoção;
- O indivíduo é a partícula constituinte do grupo, portanto a individualidade é importante, no entanto o bem comum da coletividade deveria estar em um nível mais prioritário.
É... pender para esquerda é fácil, para direita ainda mais fácil, mas a simples busca do equilíbrio é um esforço grande de mais para alguns.
[]'
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