Homo Bananus
O Cláudio, do SeLiga, colocou uma opinião interessante. Vale notar que as vezes ele é um pouco pessimista, mas não está de todo errado:
"Um dos maiores sinais de decadência de um país não é a fuga de cérebros para o exterior, mas a atual e quase despercebida corrida aos concursos públicos, a criação de uma geração ainda maior da classe média advinda do funcionalismo. As boas inteligências deveriam estar incentivadas a buscar recompensas na própria sociedade. Ao invés disso, os brasileiros acreditam menos e menos que seu trabalho, seu talento e criatividade serão bem pagos, recebidos, notados, úteis, importantes. A vida de iniciativa está desvalorizada, e os concursos são a forma em que as pessoas reagem a esse declínio: as melhores expectativas de ganhos, antiga atração do mercado, foram incorporadas ao serviço público."Tenho vários amigos que acreditam que o funcionalismo público é a única saida decente para qualquer pessoa com faculdade. Tenho muitos amigos também que tem faculdade e não conseguem se colocar no mercado. Tenho amigos também sem faculdade e muito bem obrigado.
Não precisa ser nenhum antropólogo para perceber que estamos diante de uma nova versão, tropicalizada, do eternizado homo sovieticus: o homo bananus.
Uma alternativa interessante é empreender. Mas quem é louco de empreender num país tão incerto, políticamente corrupto e retraído como o Brasil... eu sou...
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