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25 dezembro 2005

Aborto: liberdade ou tirania?

“Recentemente, foi publicado na Tribuna de Petrópolis um artigo sobre o chamado “direito à maternidade”, defendendo a legalização do aborto a partir dos chamados “direitos reprodutivos”.

Cuida-se de um tema que deve ser tratado com cautela, para que em seu nome não sejam cometidos atentados contra os direitos humanos, especialmente daqueles que não podem decidir por si mesmos diante da arbitrariedade dos que podem decidir.

A suposta “liberdade para abortar” é uma máscara retórica que esconde uma pretensão arbitrária, qual seja, a possibilidade de uma pessoa ---até por capricho--- eliminar o mais frágil e indefeso. O Direito existe para que o forte não domine sobre o fraco, para que vença não a razão da força, mas a força da razão.

Pretender que a lei confira um direito que depende apenas da vontade ou arbítrio daquele que a impõe a uma categoria de pessoas para eliminar ou tirar a esperança de vida de todo um outro grupo de indivíduos humanos é o contra-senso do Direito e da justiça.

É um ataque à própria democracia. É pretender que se crie uma nova classe de excluídos e marginalizados: os que não podem decidir, indesejados, inconvenientes ao interesse dos que podem. É abrir espaço à tirania.”

Essas palavras que aqui apresentamos a vocês foram tiradas de um outro artigo, do professor Danilo Badaró Mendonça, também publicado no jornal Tribuna de Petrópolis, em 22 de dezembro de 2005, como “resposta” àqueles que podem de alguma forma ter se sentido influenciados por aquele artigo anterior...

Mas basta se imaginar como uma criança indesejada para perceber que esse “tal direito ao aborto” vai contra o nosso próprio “direito a viver”! Que tal se alguém perguntasse a essas crianças que seriam abortadas sua opinião?

Para ver o texto na íntegra vá para o link abaixo:

www.danilobadaro.com/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=25&sid=4

7 Comments:

At 11:18 AM, Anonymous Anônimo said...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

 
At 10:03 AM, Anonymous Anônimo said...

Pois é...

Aborto é um assunto muito, muito delicado.

Há a teoria de que a mulher tem o direito de escolher ser ou não mãe e, segundo esta teoria, a proibição do aborto seria uma imposição de uma sociedade maxista.

No entanto é bastante claro que isso não passa de retórica, manipulação da realidade por lógica tendenciosa. O fato é que o feto é uma VIDA, e mais: VIDA HUMANA.

Aborto é necessariamente ASSASSINATO. Pode até fazer sentido num país que tolera a pena de morte, mas aqui não.

Se não queria ser mãe, tivesse pensado nisso antes e se prevenido. Há os famosos casos de estupro, no entanto mesmo nesses casos estamos tratando de uma vida humana, uma PESSOA que não tem como se expressar ou se defender ainda. Pensem bem: sendo um pouco espiritualista - independente de religião - tudo acontece por algum motivo, e o fruto de um estupro também existe por um bom motivo. Que seja o fruto da vida, capaz de surgir mesmo do ato mais vil.

[]'s
Rodrigo Cacilhas

PS: Imagino o tamanho da asneira que escreveram para terem excluído o comentário anterior...

 
At 10:05 AM, Blogger Silvio Eberardo said...

O comentário excluído era de propaganda! :-) SPAM aqui não... Opiniões contrárias são bem vindas.

 
At 2:30 PM, Anonymous Anônimo said...

Justamente porque opiniões contrárias são benvindas que pensei ter sido uma asneira sem tamanho. =)

Esse negócio de spam é um saco mesmo.

 
At 10:28 PM, Anonymous Anônimo said...

Blerg! Abaixo à demagogia barata, ao politicamentezinho correto, aos machistas, aos idiotas!!!!

 
At 1:40 PM, Anonymous Anônimo said...

Se vamos ser contra a "demagogia barata" e o "maxismo", que tal incentivar os métodos anticoncepcionais?

Que tal empurrar camisinha naquele namorado maxista, que não quer "chupar bala com papel"?

Que tal deixar de ser maxista e usar camisinha?

Concordo: não sejamos "politicamentezinho corretos", nem muito menos demagogos, sejamos éticos.

[]'s
Rodrigo Cacilhas

 
At 2:55 PM, Anonymous Anônimo said...

Embora tenham evidentes diferenças, a contracepção e o aborto têm algo em comum: é a recusa do outro (que não queremos que chegue agora para não mudar nossos planos). Existe, em ambos, uma lógica de negação do outro. A contracepção introduz na relação conjugal uma lógica de anti-amor. Contradiz, objetivamente, o que eles subjetivamente pretendem estar fazendo quando se entregam um ao outro na relação sexual. A contracepção não é resposta ao problema do aborto; antes, é prima dele.

 

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